Assassin’s Creed Valhalla: Ragnarök na Terra [Preview]

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Em nome do Tecnoblog, tive a oportunidade de testar uma prévia de Assassin’s Creed Valhalla, próximo game da franquia de Assassinos da Ubisoft. No controle de Eivor, do qual joguei em suas duas versões, participei de raids e naveguei num barco Viking. Também encarei boss fights tensas e com um grau de dificuldade que, sinceramente, não esperava num game da série (e isso é um elogio). Confira, a seguir, minhas primeiras impressões.

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Só para te situar melhor nesse preview, o teste foi realizado em uma pequena área do mapa, mas precisamente na região leste de Anglia (Inglaterra). Algumas atividades já estavam disponíveis, como as raids (vou explicar melhor mais adiante), alguns desafios de luta (que deram trabalho), exploração, navegação e também tive a oportunidade de dar uma olhada em como está ficando a árvore de habilidades e o sistema de armas e armaduras.

Vale ressaltar que esta demo não representa o resultado final do jogo, que ainda está sendo desenvolvido. Então, as minhas opiniões neste artigo podem mudar no review do game já finalizado.

Se tornando um viking…

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Logo de cara, precisei escolher com qual Eivor começar a jogar. Num primeiro momento, escolhi a versão feminina. As semelhanças “no jeito de ser” da Eivor são parecidas com a da Kassandra (Assassin’s Creed Odyssey), especialmente no tom de voz forte e intimidador. Você reconhece que é uma mulher falando, mas certamente pensará duas vezes antes de contrariá-la. Gostei dela, talvez jogue com esta versão no futuro.

A mesma empatia não senti tanto pela versão homem de Eivor. Também achei Alexios (a opção masculina em Odyssey) meio sem sal e acredito que a dublagem tenha um peso bem relevante nisso. Simplesmente a voz do Eivor não combina com ele, na minha opinião. Novamente, pode ser que esta não seja a dublagem final.

Na demo, já comecei com uma armadura até bem apresentável e com bons status, bem como algumas opções de armas corpo a corpo (machado tradicional viking incluso – é claro), arco e escudo. Como não sei ao certo em que parte do jogo (se mais no início ou avançado na campanha) testei a demo, acredito que em algum momento me equipei dessa forma.

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Assim como em Odyssey, Eivor pode aprender golpes especiais, além dos ataques rápidos, pesados e bloqueio. Você precisa gastar uma espécie de barrinha brilhante amarela para ativar cada um desses golpes. Lembra do chute no estômago, estilo Rei Leônidas (do filme 300), do game anterior? É desse tipo de especial que estou me referindo. É possível carregar essas barras de especiais matando inimigos.

Outro aspecto para se ter atenção em combate é na sua barra de estamina. Você precisa dela para esquivar e bloquear ataques com sucesso. No mais, não encontrei problemas muito gritantes na movimentação da personagem, neste primeiro momento. Você também pode usar seu corvo para mapear os céus em busca de pontos de interesse, como missões, lojas e etc.

Árvore de habilidades e menu de armaduras

A skill tree de Valhalla forma desenhos de constelações, onde você pode investir pontos em habilidades que favoreçam o combate corpo a corpo, ranged e stealth. Inclusive, ainda estou tento um pouco de dificuldade em imaginar um guerreiro viking furtivo, mas… Nem tudo na vida é pé na porta e machado voando na cabeça.

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O menu de pausa, para gerenciar armaduras e outras opções, é bem parecido ao de AC Odyssey. De novo, não sei se vão mudar isso até o lançamento, mas na demo testada todo o posicionamento de elementos eram iguais: personagem no meio, com ângulo fechado na metade das coxas para cima, quadrados com espaços para itens na direita e na esquerda e etc.

“A morte está no ar” – Eivor

Minha primeira grande missão foi um acerto de contas, devido ao que aconteceu com o rei de East Anglia. Ele é uma peça importante para tentar unir Saxões a outros povos. Para isso, precisei buscar apoio para montar um mini exército.

Até de fato ir ao local da missão, muito do que se vê (no quesito exploração) já é conhecido de outros games da série: fuçar caixas e baús por moedas, coletar itens para curar saúde (no caso de Valhalla são frutas, cogumelos e algumas panelas com comida), assobiar para chamar seu cavalo e etc.

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No entanto, algo bem interessante é a possibilidade de chegar em qualquer cais ou margem de rio e chamar seu barco. Antes você precisava necessariamente estar num cais para isso (com uma marcação específica). Acredito que pelo fato das embarcações vikings serem menores, facilita conseguir ter acesso a elas de quase toda margem de rio.

Inclusive, se estiver com pressa para chegar a algum lugar, cortar caminho com seu barco pelos rios é uma boa pedida (até para encontrar locais propícios para raids).

Voltando a missão em si, Eivor precisa de aliados e você pode consegui-los sem ter que fazer nada em troca (apenas falando com eles) ou tendo que resolver alguns problemas. E um desses problemas me levou a primeira raid desta demo, que foi uma experiência interessante.

Raids: para cima deles! (mas com estratégia)

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Você começa um ataque desses a partir do seu barco, ao menos na demo pareceu ser a única forma. Ao se aproximar de um local passível de ser invadido, um botão com a descrição “Raid” aparecerá.

Daí é possível ignorá-lo ou usá-lo para que você e todos do seu navio adentrem o local arrastando tudo pela frente (os civis não vão te atacar, então melhor deixá-los em paz). Agora começa a parte interessante que mencionei. Apesar de estarmos controlando um(uma) viking é preciso ter estratégia na investida, até porque os adversários estão muito bem posicionados dentro da fortaleza.

Na minha primeira tentativa, consegui chegar até o segundo portão. Você avança de uma área para a outra do Forte, junto com seus companheiros, arrombando portões com aqueles cavalos de madeira e rodinhas (não sei o nome disso em português, se alguém souber me avisa).

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Meu primeiro problema foi ter ignorado a parte superior do local, de onde partiam flechas em chamas para incendiar a mim e meus soldados – já besuntados por um líquido combustível que jogaram sobre nós. A ideia de ser um viking foi tão forte que cometi o erro mais infantil em qualquer game de invasão: ignorar os ataques à distância dos inimigos.

Depois de morrer flambada no segundo portão, já cheguei no outro loading usando meu arco para explodir os barris de combustíveis sobre os muros, matando alguns arqueiros no processo. Assim como em jogos anteriores da franquia, é possível usar o ambiente a seu favor.

Percebi também que não podia ficar muito tempo lutando apenas numa área. Às vezes, é preciso aceitar que não dá para resolver tudo sozinha (e que você tem um exército para isso) e continuar avançando enquanto seus companheiros te ajudam a ganhar tempo.

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Com a nova estratégia, consegui chegar ao último portão e, para meu desespero (pois já tinha consumido todos os cogumelos a volta para recuperar minha vida) havia ao menos uns quatro soldados de elite adversários me esperando. Lutar contra eles me fez lembrar dos combates contra os mercenários de AC Odyssey. Aqueles que, ao vencê-los, te fazia ganhar mais reputação. O grau de dificuldade foi parecido.

Bom, matei dois, fugi dos outros dois (porque a minha vida já estava no vermelho) e – após uma cutscene – escalei uma mureta para enfrentar o chefe da fortaleza.

Como eu estava numa posição acima dele, tive a opção de tentar assassiná-lo logo de cara ao pular, mas isso não é tão simples como antes (em se tratando de um boss). Para acertar o golpe, você precisa posicionar a mira no local certo do ataque e apertar o botão de ação no tempo certo também (isso tudo enquanto está caindo). Claro que errei, porque não sabia disso.

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Vamos para a luta normal mesmo: eu contra o boss e um lobo! Inclusive, foi o lobo que me matou (lembra que eu estava com a vida no vermelho?) na minha primeira tentativa contra o boss. Quase surtei, quando o jogo carregou novamente, e comecei a raid TODA de novo! Desde a saída do meu barquinho.

Não sei dizer se isso será sempre assim, mas jurava que o game iria salvar após a cutscene, ou seja, depois de eu já ter passado de todos os portões e só faltava ir no chefe. Em todos os casos, refiz todo o caminho (novamente), mas bem mais rápido dessa vez, pois já tinha decorado de onde partiam as flechas ou o momento certo para já começar a escalar o muro e poupar minha saúde (pulei encarar os soldados de elite).

Boss fights e inimigos mais habilidosos

Os inimigos de Assassin’s Creed Valhalla, ao menos nesta demo (não sei se vão nerfar isso ou dar ainda mais boost), estão bem cascudos. Até aqueles soldadinhos mais mequetrefes podem se tornar um problema, num piscar de olhos, se um pequeno grupo deles te cercar e você não tentar sair dali. Segundo informado pela Ubisoft, esse teste foi rodado na dificuldade normal.

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Notei que, apesar deles se movimentarem e atacarem de formas distintas (de acordo com o tipo de arma e porte físico), os oponentes têm uma espécie de padrão que pode ser aprendido com o tempo: há ataques bloqueáveis com o escudo e imbloqueáveis (quando o golpe é precedido por uma luz piscando em vermelho). Isso não é novidade na franquia, mas aconteceu com uma maior frequência agora.

Inclusive, passei meus últimos 30 minutos (das 3 horas de testes) bolando uma estratégia para derrotar um dos Drengrs, guerreiros antigos que firmaram um pacto para morrer em combate. Se você já achava um viking badass, os Drengrs são verdadeiros Berserkers modo turbo! Dito isso, comi o pão que Loki amassou contra um deles – que tentava mostrar para o filho a honra de morrer em combate.

Armado com três lanças (ou eram quatro? Não lembro mais) cada golpe que ele acertava levava mais da metade da minha barra de vida. Ser acertado por um dos golpes imbloqueáveis era hit kill. Apesar do porte físico de urso, ele era bem ágil e, por vezes, saltava da metade da arena direto em mim num golpe de área devastador. Consegui vencê-lo na quinta tentativa e quase estourei os tímpanos do rapaz da Ubisoft, que estava me acompanhando na demo, com o grito que dei.

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Esse cara deu muito trabalho!

O mundo a volta

Seria extremamente injusto da minha parte avaliar a fundo o visual de um game, ainda em desenvolvimento, e jogando de maneira remota. Mas posso dizer que, de uma forma geral e superficial, está agradável de se ver. Ainda falta um pouco mais de polimento, a meu ver, mas acredito que até o lançamento as coisas tendem a melhorar. As partes de batalha são embaladas com melodias de guerra viking e as canções enquanto navega com seu barquinho voltaram.

Conclusão

Como disse antes, testei Assassin’s Creed Valhalla por 3 horas. Como o tempo era curto (3 horas para um sandbox de mundo aberto não é nada), optei por fazer missões com mais ação e combates, por isso, explorei pouco. Em relação ao que experimentei, gostei bastante da mecânica estratégica das raids e, principalmente, do desafio imposto pelos chefes. Espero que não suavizem isso no produto final.

Navegar por entre os rios e mar aberto com seu barco viking, ouvindo seus companheiros cantar me levou de volta a AC Black Flag e foi um bom momento de nostalgia. Particularmente, estou curiosa em ver como todo o jogo vai se desenrolar e se trará mais novidades à série. Não que o “feijão com arroz” do sandbox não me agrade (jogo a franquia desde o primeiro game), mas a gente sempre espera por mais.

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PS: recrutei um gatinho fofo para afastar os ratos do meu barco. Vê-se que ele está fazendo um “ótimo” trabalho ali no canto…

Assassin’s Creed Valhalla: Ragnarök na Terra [Preview]




Fonte: https://tecnoblog.net/351775/assassins-creed-valhalla-primeiras-impressoes-da-saga-de-eivor/
Assassin’s Creed Valhalla: Ragnarök na Terra [Preview] Assassin’s Creed Valhalla: Ragnarök na Terra [Preview] Reviewed by MeuSPY on julho 12, 2020 Rating: 5

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