Rússia tenta controlar narrativa, mas leva bloqueios do Google, Facebook e Twitter

A invasão da Ucrânia gerou receios de que a Rússia usaria as redes sociais para justificar suas ações e até mesmo espalhar fake news. Por isso, empresas como Google, Facebook e Twitter tomaram medidas para limitar o alcance da mídia estatal russa. O governo de Vladimir Putin revidou e impôs bloqueios no país.

Facebook, Instagram e Messenger (Imagem: Anthony Quintano/Flickr)
Facebook, Instagram e Messenger (Imagem: Anthony Quintano/Flickr)

Nick Clegg, vice-presidente de assuntos globais da Meta, disse na última sexta-feira (25) que autoridades russas mandaram o Facebook parar de checar fatos de quatro órgãos da mídia estatal. A empresa se recusou, e o governo então bloqueou a rede social.

O NetBlocks, que monitora o acesso global à internet, confirma que os principais provedores da Rússia limitam o acesso a servidores do Facebook, o que também impacta o Instagram, WhatsApp e Messenger.

É possível driblar esse bloqueio usando serviços de VPN, o que não é algo trivial para muitos usuários – por isso, o tráfego do Facebook na Rússia deve cair significativamente.

O mesmo vale para o Twitter: de acordo com o NetBlocks, a rede foi bloqueada no sábado pelas principais operadoras russas, incluindo Rostelecom, MTS, Beeline e MegaFon.

Na sexta, o Twitter pausou propagandas e recomendações de algoritmo na Ucrânia e na Rússia. A empresa diz que o objetivo é “garantir que as informações críticas de segurança pública sejam elevadas e os anúncios não as prejudiquem”.

O Facebook, por sua vez, passou a impedir que a mídia estatal russa veicule anúncios em suas plataformas, além de cortar a monetização dos perfis, em qualquer lugar do mundo – não só na Rússia e Ucrânia.

No domingo, o Facebook restringiu o acesso a várias contas na Ucrânia, “incluindo aquelas pertencentes a algumas organizações da mídia estatal russa”.

E, no mesmo dia, a empresa retirou do ar uma rede que apresentava comportamento inautêntico coordenado, mirando em usuários da Ucrânia; o esquema era administrado a partir da Ucrânia e da Rússia. As pessoas fingiam ser de órgãos independentes de notícias e criavam perfis falsos no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Telegram, Odnoklassniki e VK.

Google e YouTube limitam mídia estatal da Rússia

O Google também fez coro com as outras big techs. Veículos da mídia financiados pela Rússia não podem mais ganhar dinheiro com anúncios da rede Google Ads.

Isso vale inclusive no YouTube, que pausou a monetização de “vários canais russos ligados a sanções recentes” dos EUA.

A plataforma vai recomendar vídeos da mídia estatal russa com menos frequência aos usuários. Alguns desses canais serão bloqueados na Ucrânia devido a uma solicitação do governo – incluindo o RT, ou Russia Today.

Inclusive, o aplicativo da RT para Android será restrito dentro da Ucrânia: não é mais possível baixá-lo através do Google Play, e quem já o possui no celular não receberá atualizações.

Rússia tenta controlar narrativa, mas leva bloqueios do Google, Facebook e Twitter


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Fonte: https://tecnoblog.net/noticias/2022/02/28/russia-tenta-controlar-narrativa-mas-leva-bloqueios-do-google-facebook-e-twitter/
Rússia tenta controlar narrativa, mas leva bloqueios do Google, Facebook e Twitter Rússia tenta controlar narrativa, mas leva bloqueios do Google, Facebook e Twitter Reviewed by MeuSPY on fevereiro 28, 2022 Rating: 5

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