Cuphead: A Série me lembrou os momentos mais felizes da minha infância

Um morador do estado de Roraima está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por contrabandear um celular da Xiaomi avaliado em R$ 1.887,90. A Receita Federal do Brasil (RFB) enviou uma representação fiscal para apurar o crime de descaminho, após abrir a embalagem durante uma fiscalização aduaneira e apreender o aparelho, que circulava sem autorização.

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Inauguração da loja oficial da <a href='https://meuspy.com/tag/Xiaomi-espiao'>Xiaomi</a> no BarraShopping (Imagem: Divulgação)
Suspeita de Xiaomi contrabandeado aciona Receita Federal (Imagem: Divulgação)

O morador de Roraima não teve sua identidade revelada pelo MPF. O Tecnoblog confirmou com porta-vozes da Procuradoria de Roraima e da Receita que o caso corre em sigilo na 2ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) da Procuradoria Regional da República, em Brasília (DF).

Em ofício divulgado no diário eletrônico do MPF, a Receita afirma que, por não apresentar regulação para remessa ao entrar no Brasil, o contrabando do celular Xiaomi — cujo modelo também não foi esclarecido — teria iludido o valor de R$ 943,95 em impostos.

De acordo Eliana Péres Torelly Carvalho, secretária-geral do Ministério Público da União (MPU), o suspeito responde a outros quatro procedimentos fiscais contra ele, e, portanto “resta configurada a habitualidade criminosa”.

MPF rejeita “princípio da insignificância” contra suspeito

A reincidência afastaria a tese de “princípio da insignificância”, usada, por exemplo, para crimes em que não há a necessidade de punir ou acionar meios judiciais contra o réu, como pequenos furtos.

Como apurou o Tecnoblog, a investigação sobre o descaminho do smartphone Xiaomi de R$ 1,8 mil ocorre pelo menos desde dezembro de 2020.

Em março de 2021, a 2ª CCR decidiu em sessão que o princípio da insignificância não poderia ser aplicado nesse caso específico, porque os outros quatro procedimentos contra o suspeito ocorreram nos últimos 5 anos, ferindo um enunciado da própria instituição. O órgão pediu para que o caso não fosse arquivado, e o repassou a um representante do MPF.

Em relação a casos em que o crime de descaminho (contrabando) é cometido, a exemplo do celular Xiaomi irregular, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou a tese de que o princípio da insignificância não poderia ser aplicado quando há uma perda fiscal igual ou inferior a R$ 20 mil.

Em maio, um recurso foi protocolado por uma procuradora da República no Conselho Institucional do MPF, contrariando o acórdão da 2ª CCR e pedindo pelo arquivamento do caso.

A procuradora da República alegou que os crimes fiscais do morador de Roraima não ultrapassam o valor definido pelo STJ. No pedido, ela ainda defende que a Receita Federal obteve a prova — o próprio aparelho celular — de forma ilícita, abrindo uma encomenda protegida pelo sigilo de correspondências e comunicação telegráfica. Na época, o subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino votou pela rejeição do pedido.

Na última segunda-feira (21), o MPF concluiu que a Receita não obteve a prova ilegalmente. “Necessário se fazer o distinguishing [distinção], visto que o pacote foi aberto pela RFB, dentro de sua atribuição de fiscalização aduaneira, e não por funcionários dos Correios (caso tratado pelo STF)”, diz o ofício do órgão. Entretanto, a promotoria reconheceu que as quatro ofensas anteriores não somam R$ 20 mil.

O Conselho Institucional do MPF manteve a decisão de não arquivar o caso do suspeito de contrabando, e designou a investigação do caso a outro membro da instituição federal.

Procurada pelo Tecnoblog para comentar sobre o caso, Receita Federal disse que qualquer mercadoria importada que circula no Brasil sem autorização, não importando o valor, caso retida, está sujeita ao confisco e ao crime de perdimento — quando um bem usado em uma atividade ilegal é entregue à União. “Informamos que o processo de perdimento [do celular Xiaomi] é de natureza sigilosa, sendo assim, não podemos tecer detalhes a terceiros”, disse a Receita em nota.

A reportagem também procurou o MPF, que não respondeu à solicitação até a publicação da matéria.

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Fonte: https://tecnoblog.net/especiais/murilo-tunholi/cuphead-a-serie-me-lembrou-os-momentos-mais-felizes-da-minha-infancia/
Cuphead: A Série me lembrou os momentos mais felizes da minha infância Cuphead: A Série me lembrou os momentos mais felizes da minha infância Reviewed by MeuSPY on fevereiro 25, 2022 Rating: 5

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